Bia Haddad única brasileira a entrar na chave principal em Roland Garros

Foto: Matthew Stockman / Getty Images Roland Garros é conhecido por ser o Grand Slam "mais brasileiro" de todos. Além do tricampeonato de Gustavo Kuerten e do título de Marcelo Melo, em 2015, o torneio costuma receber muitos tenistas do Brasil por ser disputado no saibro. Porém, em 2018, apenas uma está garantida na chave principal da competição. Bia Haddad Maia, atual 63ª do ranking da WTA, entrou direto e disputará o torneio pela segunda vez na carreira. No masculino, os jogadores vão precisar passar pelo qualifying.

Rugby: Equipe Joseense de Rugby Feminino

Equipe joseense de rugby feminino apoiada pela CCR/ NovaDutra é referência nacional no esporte

Atleta de São José dos Campos já treina com a seleção brasileira; São José Rugby Clube almeja estar entre as duas melhores equipes do Brasil até 2012

São José Feminino
São José Feminino
Como apoio da CCR NovaDutra, o time de rugby feminino de São José dos Campos tem se destacado cada vez mais no cenário nacional dessa modalidade. O São José Rugby nas categorias feminino e masculino é hoje uma das maiores forças no Brasil, o que oferece a São José dos Campos o atual título de “Capital do Rugby”. Ao todo, 45 meninas integram hoje o Clube, sendo que 25 fazem parte do time principal e 15 jovens atletas formam a equipe de base.

As atletas do município têm entre 10 e 25 anos e sonham com a participação em campeonatos mundiais, especialmente nos Jogos Olímpicos de 2016 que serão sediados no Brasil.

Além da expectativa para a inserção do esporte nos Jogos Olímpicos, o atual técnico da equipe feminina, Douglas Dias Barros, tem metas mais ousadas e que poderão ser concretizadas em curto prazo. “Estou certo de que, até 2012, a grande maioria das atletas do time adulto de São José fará parte da seleção brasileira. Isso porque, em menos de um ano, elas estarão no auge na forma física, técnica e tática’, diz Douglas orgulhoso.

Outra importante meta das rugbiers é que o São José Rugby Clube esteja entre as duas melhores equipes do Brasil dentro do mesmo período.

A atleta da equipe principal de São José dos Campos, Edna Santini, já treina com a seleção brasileira que se reúne, mensalmente, no Centro de Treinamento da cidade de Itú, interior de São Paulo. A jogadora de apenas 18 anos fala sobre a dedicação e a disciplina exigida pelo esporte, bem como a paixão que a fez vencer os desafios e alcançar seu espaço em um esporte tipicamente masculino. “Conheci o rugby com apenas 10 anos. O time masculino treinava em frente a minha casa e eu brincava junto aos garotos, até que, em 2003, fui convidada pelo técnico para treinar com a equipe feminina. Na época, elas eram mais velhas e bem maiores do que eu”, explica.

Edna conta que recusou o convite devido a essa diferença de tamanho e idade e preferiu continuar sendo a única mulher entre os jogadores da categoria masculina. O reconhecimento de seu talento e capacidade veio novamente em 2005 quando ingressou no time adulto feminino da cidade.

O convite por parte da Comissão Técnica para que Edna fizesse parte dos treinos da seleção brasileira de rugby chegou em 2008. O ano passado a atleta participou da preparação do time para o Campeonato Mundial Universitário, realizado em Portugal.

Atualmente, cerca de 40 meninas de todas as regiões do país treinam com a seleção brasileira em Itu.

São José Feminino

Projeto Rugby Social abre as portas para o mercado de trabalho
O Projeto Rugby Social, uma iniciativa da CCR/NovaDutra em parceria com o São José Rugby, tem sido fonte de inspiração para o planejamento do futuro profissional das atletas da equipe adulta. A jogadora de 21 anos, Vanessa Rinke Gardellin, está cursando o 3º ano da universidade de Educação Física e já atua como treinadora das atletas da categoria de base, com idade entre 9 e 13 anos.

O objetivo de Vanessa, após se formar, é continuar atuando como educadora física em São José dos Campos. “O projeto me motivou na escolha da profissão. Além disso, é gratificante ser considerada um exemplo pelas garotas que estão só começando no esporte”, diz.

A chegada dessa nova geração ao esporte também se deve a um trabalho de inclusão social feito pelos próprios jogadores. “Venha conhecer o Rugby” é o tema das visitas que o time adulto masculino realiza em escolas públicas e municipais de São José dos Campos divulgando o Projeto Rugby Social e a participação gratuita nos treinos.

A pequena rugbier Larissa Vale, 12 anos, é um dos exemplos de meninas já apaixonadas pela modalidade desde criança. “Os jogadores apresentaram o projeto na minha escola. No início, minha mãe não deixou que eu participasse dos treinos porque achou que era um esporte somente para homens. Ela mudou de ideia depois que assistiu a alguns jogos e conversou com Vanessa, nossa treinadora”.

Atualmente, são 10 as rugbiers da categoria de base do município.

Os dois treinos semanais das equipes M11 até Adulto acontecem na Praça Floripedes Bicudo Martins – Jardim Esplanada e no Centro Poliesportivo Teatrão, localizado na Rua Ricardo Edwards 55, da Vila Industrial.

Rugby Social
O São José Rugby Clube é parceiro da CCR NovaDutra no Projeto Rugby Social, que promove a inclusão social por meio do esporte. A Concessionária patrocina integralmente o projeto por meio de lei de incentivo, com apoio do CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente).

Integram o Rubgy Social 170 garotos e garotas de bairros carentes da cidade de São José dos Campos (SP).

Duas vezes por semana, um transporte especial do Projeto busca os alunos em seus bairros de origem e os leva para os centros de treinamento. Nesses locais, os atletas têm uma hora de aula de ginástica em academia e duas horas de aulas teóricas, fundamentos e prática do rugby. Ao final de cada aula, todos recebem refeição completa e são levados de volta para suas casas.

As equipes do São José Rugby Clube são patrocinadas pela CCR NovaDutra através do CMDCA e mantidas pela prefeitura, Val Du Lion e Hotel Comfort, através da LIF (Lei de Incentivo Fiscal) do município, além de contar com patrocínio da empresa Sygma e da Aliança Francesa.

Além do apoio da CCR NovaDutra, as equipes do São José Rugby são mantidas com recursos da Prefeitura e execução da secretaria de esportes da cidade, Val Du Lion e Hotel Comfort Inn através da LIF (Lei de Incentivo Fiscal) e da Aliança Francesa.

O rugby
Reza a lenda que o rugby surgiu na segunda década dos anos 1800, a partir de uma jogada irregular do futeblo society. Um jogador de um colégio da cidade de Rugby, em Warwickshire, Inglaterra, teria pego a bola do jogo com as mãos e seguido com ela até a linha de fundo adversária. O fato é que o rugby só foi reconhecido como esporte em 1863. Introduzido no Brasil por volta de 1890, o esporte só começou a ser jogado regularmente a partir da década de 1920, em São Paulo.

O objetivo do jogo é pontuar o máximo possível. O tento principal é chamado de ensaio. É quando a bola é pousada no solo na extremidade do campo (semelhante à linha situada atrás do gol, no futebol). Cada ensaio vale 5 pontos. Depois do ensaio, a equipe tem direito a um chute de longa distância. Se a bola passar entre os postes situados na extremidade do campo, vale mais 2 pontos.

Sobre a CCR NovaDutra: A CCR NovaDutra é responsável pela administração da Rodovia Presidente Dutra, via com 402 quilômetros de extensão e que liga as duas regiões metropolitanas mais importantes do País: Rio de Janeiro e São Paulo. A rodovia abrange uma região altamente desenvolvida, que responde por cerca de 50% do PIB brasileiro. A concessionária tem 14 anos de existência e foi a segunda a integrar o Grupo CCR.

Sobre a CCR: A CCR é uma das maiores empresas de concessão de infraestrutura do mundo, responsável por 1.922 quilômetros de rodovias administrados por suas oito concessionárias nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A empresa iniciou este ano sua atuação no segmento de transporte de passageiros com a Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, mantida e operada pela ViaQuatro. Detém ainda participação no Grupo STP, que opera os meios eletrônicos de pagamento Sem Parar e Via Fácil e na Controlar. Consciente de seu compromisso com o desenvolvimento social das regiões onde atua, a CCR apoia diversos projetos que incentivam o esporte como fator de inclusão social, beneficiando diretamente moradores das cidades cortadas por suas rodovias. São apoios a projetos de rugby, basquete, automobilismo, tênis e vôlei, entre outros.

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Fonte: Alameda Comunicação
por Denise Kelen

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