Bia Haddad única brasileira a entrar na chave principal em Roland Garros

Foto: Matthew Stockman / Getty Images Roland Garros é conhecido por ser o Grand Slam "mais brasileiro" de todos. Além do tricampeonato de Gustavo Kuerten e do título de Marcelo Melo, em 2015, o torneio costuma receber muitos tenistas do Brasil por ser disputado no saibro. Porém, em 2018, apenas uma está garantida na chave principal da competição. Bia Haddad Maia, atual 63ª do ranking da WTA, entrou direto e disputará o torneio pela segunda vez na carreira. No masculino, os jogadores vão precisar passar pelo qualifying.

Tênis de Mesa: Fã de Valdivia, mesatenista chinesa diz estar à vontade no Brasil

Tênis de Mesa: Fã de Valdivia
Foto: Léo Pinheiro / Terra
>> A mesatenista Gui Lin, 18 anos, escolhida pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) para ocupar a última vaga da equipe feminina da modalidade para os Jogos de Londres, está há seis anos no País. Para ela, a adaptação foi rápida graças ao carinho e à ajuda dos amigos. A chinesa, que conseguiu a naturalização recentemente, passou a se sentir à vontade e começou inclusive a acompanhar futebol.

Nascida em Nanning, uma cidade no sul da China, Lin veio para o Brasil para um intercâmbio que duraria dois meses, por recomendação de Wei Jian Ren, seu conterrâneo e ex-técnico da Seleção Brasileira da modalidade. Segundo ela, os pais a deixaram ficar, e ela pôde acompanhar os treinamentos da equipe nacional.

Hugo Hoyama, dono de dez medalhas ouro em Jogos Pan-americanos, e que disputará sua sexta Olimpíada em Londres, ajudou a chinesa a se adaptar e esteve sempre ao seu lado, tanto no esporte como na vida. "Ele me ajudou muito. Sempre me dá confiança, me orienta, me passa experiência. Além de técnico, ele é pai, é amigo, cuida de mim e até me dá carona", disse a atleta.

Prestes a se formar no Ensino Médio, Gui Lin mostra bom português e atribui isso ao carinho dos amigos. "Todo mundo aqui me trata bem, me orienta e dá carinho. Por isso, me adaptei rápido", explicou. A mesatenista diz que pretende prestar vestibular no fim deste ano, de preferência em São Bernardo do Campo (SP), onde mora e treina, mas ainda não decidiu o curso que fará.

No Brasil, a jovem mesatenista diz se sentir à vontade, apesar de não morar com a família. "Sinto falta deles, mas gosto de muita coisa aqui. Tenho um sentimento de liberdade", contou.

A chinesa acrescenta que também passou a gostar de futebol depois que se mudou. Fã de Neymar e Ganso, ela torce para o Palmeiras, clube que a patrocina. Mas seus motivos são outros. "Virei palmeirense por causa do Valdivia. Comecei a acompanhar futebol em 2008, quando ele jogou muito bem e o Palmeiras foi Campeão Paulista. Resolvi torcer porque aquele time era bom", afirmou, antes de lamentar, com bom humor, não ter visto outros títulos da equipe. "Só que eu dei azar, coitado do Palmeiras (risos)".

por Marcos Rodrigo - Terra

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